O fotografo, técnico em contabilidade e escritor José Geraldo Aguiar promete revolucionar a história do cangaço brasileiro, no que diz respeito a Lampião, o Rei do Cangaço.Com 50 anos (ele nasceu em 16 de outubro de 1949), José Geraldo Aguiarpassou 17 anos pesquisando a vida de Lampião – que ele diz ter conhecido no interior de Minas Gerais – e publicou Lampião o Invencível – Duas Vidas, Duas Mortes, o outro lado da moeda (Thesarus, 2009).
O objetivo do livro, diz ele, é “provar” que Virgulino Ferreira da Silva não foi morto pela Polícia na localidade de Angicos, município de Poço Redondo (SE), na madrugada de 28 de julho de 1938, ao lado de 11 companheiros, incluindo a lendária Maria Bonita.

Veja você que picareta esse camarada. Em toda historia sempre irá existir esses indivíduos tirando proveito da história e de pessoas ávidas por novas revelações. Pois é… Isto faz parte do mito, pois Elvis também não morreu, Michel Jackson, nem padrim Ciço, nem Conselheiro em Canudos, nem El Rei Dom Sebastião em Alcacer Kibir… A mente desse tal Geraldo é muito fértil e com imaginação poderosa e malandra. Ele diz que conheceu lampião na cidade de São Francisco, Minas Gerais na República Federativa do Brasil em 15 de fevereiro de 1992.
Lampião fugiu para minas uai! Lampião era um homem caridoso e que conviveu com o rei do cangaço 5 meses. E que lá viveu e morreu em 3 de agosto de 1993 com 96 anos de idade e Maria Bonita morreu em 3 de agosto (coincidência não?! ) de 1978, mas afirma que conheceu lampião em 93.Contradição não ? E o mais incrível que ele tem em tudo documentado e prova isso no seu livro.
Eu irei postar aqui um depoimento de alguém que pesquisa sobre lampião:
"Sou escritor com 08 livros sobre o cangaço, tenho 17 anos de pesquisas sobre o tema e minhas pesquisas e entrevistas com ex-cangaceiros, ex-volantes e coiteirosa confirmam a morte de Lampião na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe. Não podemos mudar o rumo de uma história que tem pessoas sérias envolvidas perseguindo os fatos a mais de 50 anos e ouvir um depoimento isolado e sem fundamentação lógica, dando créditos a um impostor que foi desmascarado em um encontro acontecido no Ceará, durante o Cariri Cangaço, inclusive o dublê de escritor Geraldo esteve com o casal de cangaceiros Moreno e Durvinha e queria que o Moreno dissesse em um depoimento filmado que Lampião não tinha morrido em Angicos e é claro que Moreno o colocou para fora de casa".
para conhecer um pouco mais: http://www.joaodesousalima.com/http://www.lampiaoaceso.com/http://www.cariricangaço.com

Nascido em 1898, no Sítio Passagem das Pedras, em Serra Talhada, Pernambuco, Virgulino Ferreira da Silva viria a transformar-se no mais lendário fora-da-lei do Brasil. O cangaço nasceu no Nordeste em meados do século 18, através de José Gomes, conhecido como Cabeleira, mas só iria se tornar mais conhecido, como movimento marginal e até dando margem a amplos estudos sociais, após o surgimento, em 1920, do cangaçeiro Lampião, ou seja, o próprio Virgulino Ferreira da Silva. Ele entrou para o cangaço junto com três irmãos, após o assassinato do pai.
Com 1,79m de altura, cabelos longos, forte e muito inteligente, logo Virgulino começou a sobressair-se no mundo do cangaço, acabou formando seu próprio bando e tornou-se símbolo e lenda das histórias do cangaço. Tem muitas lendas a respeito do apelido Lampião, mas a mais divulgada é que alguns companheiros ao ver o cano do fuzil de Virgulino até vermelho, após tantos tiros trocados com a volante (polícia), disseram que parecia um lampião. E o apelido ficou e o jovem Virgulino transformou-se em Lampião, o Rei do Cangaço. Mas ele gostava mesmo era de ser chamado de Capitão Virgulino.


Uma delas faz referência ao respeito e zelo que Lampião tinha pelos mais velhos e pelos pobres. Conta-se que, certa noite, os cangaceiros nômades pararam para jantar e pernoitar num pequeno sítio - como geralmente faziam. Um dos homens do bando queria comer carne e a dona da casa, uma senhora de mais de 80 anos, tinha preparado um ensopado de galinha. O sujeito saiu e voltou com uma cabra morta nos braços. "Tá aqui. Matei essa cabra. Agora, a senhora pode cozinhar pra mim", disse. A velhinha, chorando, contou que só tinha aquela cabra e que era dela que tirava o leite dos três netos. Sem tirar os olhos do prato, Lampião ordenou ao sujeito: "Pague a cabra da mulher". O outro, contrariado, jogou algumas moedas na mesa: "Isso pra mim é esmola", disse. Ao que Lampião retrucou: "Agora pague a cabra, sujeito". "Mas, Lampião, eu já paguei". "Não. Aquilo, como você disse, era uma esmola. Agora, pague."
Criado com mais sete irmãos - três mulheres e quatro homens -, Lampião sabia ler e escrever, tocava sanfona, fazia poesias, usava perfume francês, costurava e era habilidoso com o couro. "Era ele quem fazia os próprios chapéus e alpercatas", conta Anildomá Souza. Enfeitar roupas, chapéus e até armas com espelhos, moedas de ouro, estrelas e medalhas foi invenção de Lampião. O uso de anéis, luvas e perneiras também. Armas, cantis e acessórios eram transpassados pelo pescoço. Daí o nome cangaço, que vem de canga, peça de madeira utilizada para prender o boi ao carro. Em 1927, após uma malograda tentativa de invadir a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Lampião e seu bando fugiram para a região que fica entre os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Bahia. O objetivo era usar, a favor do grupo, a legislação da época, que proibia a polícia de um estado de agir além de suas fronteiras. Assim, Lampião circulava pelos quatro estados, de acordo com a aproximação das forças policiais. Numa dessas fugas, foi para o Raso da Catarina, na Bahia, região onde a caatinga é uma das mais secas e inóspitas do Brasil. Em suas andanças, chegou ao povoado de Santa Brígida, onde vivia Maria Bonita, a primeira mulher a fazer parte de um grupo de cangaceiros. A novidade abriu espaço para que outras mulheres fossem aceitas no bando e outros casais surgiram, como Corisco e Dadá e Zé Sereno e Sila. Mas nenhum tornou-se tão célebre quanto Lampião e Maria Bonita, que em algumas narrativas é chamada de Rainha do Sertão.
Da união dos dois, nasceu Expedita Ferreira, filha única do lendário casal. Logo que nasceu, foi entregue pelo pai a um casal que já tinha onze filhos. Durante os cinco anos e nove meses que viveu até a morte dos pais, só foi visitada por Lampião e Maria Bonita três vezes. "Eu tinha muito medo das roupas e das armas", conta. "Mas meu pai era carinhoso e sempre me colocava sentada no colo pra conversar comigo", lembra dona Expedita, hoje com 75 anos e vivendo em Aracaju, capital de Sergipe, Estado onde seus pais foram mortos.
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ResponderExcluirAcho estranho como é contada, como é que sessenta soldados, fortemente armados num tiroteio de quinze minutos que fosse dez ainda seria muito, mataria apenas onze pessoas. Uma tiroteio desse porte seria digno de matar quase todo bando pois acho que poderia sobreviver apenas uma meia dúzia no máximo.
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