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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

42 grandes mentiras da História Mundial



A História é um mar de distorções. O que você pensa que é, talvez não seja assim … talvez alguém, há muito tempo, tenha construído uma meia-verdade e repetido ela tantas vezes que virou uma verdade completa. Temos aqui 41 fatos que são grandes da História, confira:


1. Bin Laden não foi o primeiro a atacar os EUA em seu próprio território. O “mérito” corresponde a Pancho Villa, que em 1916 cruzou Rio Grande e atacou a cidade de Columbis, Texas, onde matou sete pessoas. A invasão durou menos de dez horas.




2. As três caravelas de Colombo na verdade eram duas. Pinta e Nina. Porque a terceira embarcação que participou da descoberta da América era uma nau, outro tipo de barco de maior tamanho. Chamava-se Maria Galante, mas Colombo a rebatizou de Santa Maria.




3. As Bruxas de Salem não foram queimadas na fogueira. Mas que ninguém pense que foram indultadas. Na realidade foram enforcadas, que era a pena que as comunidades protestantes e calvinistas costumavam ditar para os casos de feitiçaria.






4. Napoleão não era tão baixinho. De fato, media 1,68 cm., uma estatura aceitável para sua época, e inclusive superava por 4 cm o duque de Wellington, seu grande inimigo.







5. Em Casablanca, Bogart nunca pronunciou a frase: “Toque outra vez, Sam”. Em realidade, a frase exata é: “Toque Sam, toque ‘As time goes by’”. Para acabar de arruinar o mito, o ator que fazia o papel de Sam (Dooley Wilson) só cantava, já que não sabia tocar o piano. O acompanhamento foi incorporado em estúdio.







6. Os vikings não usavam capacetes com chifres. Foi uma invenção do pintor sueco Gustav Malstrom nas ilustrações que realizou em 1820 para o poema épico Frithiof`s Saga. O propósito destes chifres irreais era retratar os ferozes guerreiros do Norte como seres quase demoníacos.





7. A guerra dos cem anos, realmente durou 116, de 1337 a 1453, ano em que os reis de Inglaterra e França (os países em conflito) puseram fim às hostilidades.






8. O estrangulador de Boston, Albert de Salvo, não estrangulava suas vítimas. Ao menos, não a todas. Unicamente assassinou desse modo à primeira; as outras doze matou a golpes ou punhaladas.






9. George Washington não foi o primeiro presidente dos EUA. Ao iniciar a revolução americana em 1714, uma comissão de notáveis elegeu Peyton Randolph, de maneira improvisada, para esse cargo. Depois de sua demissão, oito pessoas atuaram como presidentes até 1789, ano em que por fim foi aprovada a constituição americana e que foram celebradas as primeiras eleições para o cargo, nas quais Washington foi finalmente eleito.







10. Walt Disney não sabia desenhar e nunca desenhou nenhum de seus famosos personagens. Durante muitos anos foi dito que Mickey Mouse tinha sido criado por ele, mas atualmente sabemos que foi obra exclusiva do desenhista Ub Wickers que deixou Disney compartilhar a autoria para lhe devolver um favor. A verdade é que Disney é um dos maiores pilantras que a História do empreendedorismo conhece.







11. A revolução de outubro foi em novembro. Realmente (e segundo o atual calendário gregoriano), começou em 7 de Novembro, quando Lênin se sublevou em Petrogrado contra o governo de Kerensky. O que ocorre é que a Rússia era regida ainda pelo chamado calendário Juliano (obsoleto no resto do mundo ocidental desde o ano de 1582). Segundo o qual, a data correspondia ao 25 de outubro.






12. Os Harlem Globetrotters não eram do Harlem senão de Chicago. Cidade na qual foi criada a equipe no ano 1926 com o nome de New Cork Globetrotters. Finalmente, em 1932 adotaram Harlem como denominação de origem.







13. Sherlock Holmes nunca disse: “Elementar meu caro Watson”. Nas novelas de Conan Doyle, o famoso detetive pronuncia a palavra “elementar”, mas nunca acompanhada pela batologia. A frase, tal e como a conhecemos, foi escrita para o filme protagonizado por Basil Rathbone em 1939.








14. A guilhotina não é um invento francês, e seu criador não foi o doutor Ignace Guillotin, que somente sugeriu a guilhotina como método oficial de execução. Os romanos já conheciam e usavam o método, e alguns historiadores acham que foi inventada pelo cônsul Titus Manlius, que paradoxalmente, acabou sendo executado por ela. Um fato interessante é que a Ciência descobriu que as vítimas desse instrumento ainda permanecem por 10 segundos vivas após a cabeça ser cortada.






15.     Van Gogh não cortou a orelha; só um pedacinho do lóbulo esquerdo.







16. A marcha das mulheres foi formada por homens. Precisamente, a subida do preço do pão provocou em 1789 uma sublevação popular em Paris. 6.000 mulheres armadas com facas e foices marcharam em sinal de protesto para o palácio de Versalhes, guiadas por Theroigne de Mericourt. Ainda que em realidade as mulheres não chegavam a uma centena, e o resto eram homens disfarçados com roupas femininas.







17. A bastilha não tinha presos políticos. Para acabar com a Revolução Francesa, há que dizer que na mítica prisão parisiense não havia nenhum preso dissidente. Encontraram ali só sete presos, todos aristocratas (entre eles o marques de Sate), encarcerados pelos chamados “delitos de nome”: não pagar dívidas, matar um rival num duelo…






18. Bruce Lee não foi o rei do karatê. De fato, ele jamais praticou essa modalidade das artes marciais. O seu estilo de luta diferente era conhecido como Jun Fan Gung Fu. Quem lhe ensinou a base da técnica foi o Jeet Kune Do. E foi esta base que Bruce e seus seguidores ensinaram por mais de 30 anos.




19. Joana D’Arc não era francesa. A verdade é que heroína nasceu em Bar, uma localidade do ducado de Lorena que naquele tempo era então independente.



20. Circular pela direita nem sempre foi o normal. De fato, no império romano circulava-se pela esquerda, um costume que foi mantido em toda Europa até a Revolução Francesa. O novo regime instaurou a norma de fazê-lo pela direita, e Napoleão impôs a norma no resto de Europa, salvo na Inglaterra, Suécia e os países que não conseguiu conquistar.







21. John Ford não era caolho. Passou a utilizar a venda sobre o olho direito ocasionalmente em 1934 para poder recuperar-se da operação de cataratas. A partir de então, acostumou a usar em público como excentricidade, ainda que costumava mudar de olho.









22. Artur nunca foi rei. Na realidade, existe duas linhas para história de sua vida: uma ele foi um general romano chamado Lucio Artorius Casto, nomeado prefeito para defender Berta dos bárbaros e em outra, chefe de uma tribo, na região da atual Grã-Bretanha.







23. As onze mil virgens nunca existiram. Numa lápide de uma igreja de Colônia está esculpida a lenda de onze mil donzelas assassinadas pelos hunos de Átila no ano 449. O número real é onze, sem mil (10989 a menos).






24. Marco Polo não introduziu a massa na Europa. Foram os árabes, durante a invasão da Sicília no ano 669 (600 anos antes do nascimento do famoso viajante). O historiador muçulmano Al-Idri relatou que os árabes instalados na ilha comiam o itriyah, um tipo de talharim seco. Ainda hoje há muitas duvidas sobre a existência desse personagem histórico e suas façanhas.






25. O General Custer nunca disse: “Índio bom é índio morto”. O verdadeiro autor de tal afirmação foi o general Philip O. Sheridan.







26. Robin Hood não era um bandido generoso, nem roubava os ricos para dar aos pobres. Na verdade foi um homem chamado Robert Hood, que se revoltou contra o rei Ricardo II para não pagar impostos.






27. Catarina II da Rússia não morreu tendo relações com um cavalo. A soberana faleceu de um infarto, mas a lenda surgiu a raiz da descoberta de sua coleção privada de peças eróticas, nas que não faltavam cenas de zoofilia.







28. Os piratas não enterravam seus tesouros. Ou então faziam-no muito bem, por que nunca foi encontrado algum. O normal era gastarem as pilhagens nas tabernas, bordéis e casas de jogo da ilha da Tortuga.






29. Adão e Eva nunca comeram uma maçã. Já sabemos que só é um mito, mas ainda assim, no Gênesis não se menciona de que fruto se tratava; unicamente lê-se: “… mas do fruto da Árvore que está no meio do jardim disse Deus: ‘Não comereis dele’… “ O mito da maçã provavelmente é devida aos pintores renascentistas. Esse mito é tão controverso que existe ainda diversas outras linhas de Bíblias antigas, como o Codex Sinaiticus, mostram versões diferentes da mesma história.






30. Marlon Brando não recusou o Oscar que ganhou pelo “O Poderoso Chefão” (1972). Mas mandou para receber o troféu em seu lugar uma falsa índia (era uma mexicana disfarçada), que fez um discurso a favor dos direitos dos indígenas.







31. O cavalo branco de Santiago, ao final, não era tão branco. No teto da catedral de Compostela esta representada a imagem do santo no lombo de um exemplar de pele castanha com manchas negras. As origens do mito de Santiago Mata-Mouro ainda são investigadas pelos estudiosos. A história espanhola registra dezenas de relatos aonde o Santo aparecia em batalhas, em especial, na Batalha de Clavijo. Santiago parecia imortal e foi decisivo para vitória. Questiona-se se o aparecimento “miraculoso” dele e seu cavalo era mesmo “o próprio” e não um espertalhão utilizando uma tática de guerra para intimidar seus adversários.







32. Não existem os cemitérios de elefantes. O aparecimento de um grande número de ossadas de paquidermes num mesmo lugar fez crer que existiam míticos locais nos quais os elefantes se dirigiam voluntariamente para morrer. O mistério foi explicado pelo biólogo Rupert Sheldrake, que explicou que o que realmente ocorria é que os exemplares idosos ou doentes de uma mesma manada passavam a viver próximos dos mananciais de água e morriam ali.






                                                       Foto acima de Francis Bacon

33. Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé. Este provérbio não pertence a nenhum texto sagrado islâmico. Faz parte de uma parábola inventada pelo filósofo britânico Francis Bacon.



34. Escalpelar não era costume natural dos peles vermelhas. Eles copiaram o costume dos franceses, que exigiam de seus mercenários apresentar o couro cabeludo da cada índio morto para poder cobrar a recompensa.







35. Os reis magos não eram três. O Evangelho segundo São Mateus só menciona a visita de alguns magos do Oriente, mas não especifica seu número, e nem sequer diz que eram reis.







36. “E no entanto, move-se”. Não existe nenhuma prova que demonstre que Galileu tenha realmente murmurado essa frase ao se ver obrigado a abjurar de suas teorias científicas em 1633, depois de ser julgado pela Inquisição. Atualmente, os historiadores acreditam que foi inventada pelo escritor e editor Giusepe Baretti num fantasioso livro intitulado Biblioteca Italiana (1757).





37. Os imperadores romanos não levantavam nem baixavam o polegar para decretar a morte ou o indulto de um gladiador. Mostrar o punho fechado era sinal de clemência: mas se mostrava o polegar para um lado (pedir carona), estava ordenando a execução do perdedor.







38. Al Capone odiava espaguete e, por extensão, quase todas as variedades da massa italiana. Foi o que contou em sua biografia o ator George raft, especializado em papéis de gangsteres e a quem Capone (grande admirador seu) convidou uma certa vez para jantar. Surpreendeu-se com um menu de farta comida chinesa.







39. O Motim do Bounty não foi uma revolta contra a tirania do capitão Blight. O motivo foi menos nobre: o oficial Fletche Christian, de origem aristocrática, inimizou a tripulação contra o capitão porque não suportava mais que ele reclamasse constantemente um dinheiro que lhe tinha prestado.






40. Julio César não nasceu numa cesariana. Os historiadores acham que não foi assim, porque sua mãe morreu quando ele já tinha completado 30 anos, numa época em que as mulheres não costumavam sobreviver a esta operação. O que é verdadeiro é que dita intervenção deve seu nome a uma lei promulgada por César para que os bebês fossem extraídos dos ventres de suas mães se estas faleciam a partir do sétimo mês de gestação.







41. As orgias de Tibério são um mito. Suetonio relata que o imperador fixou sua residência em Capri para fugir da corrupção da nobreza romana.







42. A data do nascimento de Jesus Cristo não é exata, mas provavelmente ele nasceu dia 16 de abril. 25 de dezembro, o Natal, é na verdade uma comemoração ao nascimento do Deus Mitra. O Cristianismo adotou a data, assim como outros costumes, para converter os seguidores do Mitraísmo. O Sincretismo está muito presente na Religião Cristã.

Obs:. 42 é a resposta (só os fortes entenderão)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Uma homenagem ao mais engraçado Trapalhão


Zacarias (nome artístico de Mauro Faccio Gonçalves, (Sete Lagoas18 de janeiro de1934  Rio de Janeiro,  18 de março de 1990), foi um atorcomediantehumoristabrasileiro e locutor de rádio.

Ficou conhecido do grande público e ganhou notoriedade pelo seu trabalho no grupo humorístico Os Trapalhões.
Mauro nasceu em uma família humilde com onze irmãos. Nascido em Sete Lagoas, cidade do interior de Minas Gerais. Antes de se tornar famoso, foi vendedor de sapatos e trabalhou em uma fábrica de café, onde seu pai já trabalhava.
Mauro estudou no Colégio Diocesano Dom Silvério de Sete Lagoas. Começou a carreira no rádio em 1955, na Rádio Cultura de Sete Lagoas, num programa humorístico chamado Em Babozal Era Assim. No ano seguinte, formou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sete Lagoas. Através do humor, logo tornou-se conhecido pela habilidade de trocar de vozes, criando vários tipos completamente diferentes, e de imitar animais com rara perfeição.
Mudou-se para Belo Horizonte em 1957, onde tentou estudar Arquitetura, trabalhando ao mesmo tempo como bancário. Porém, dificuldades financeiras o impediram de iniciar o curso. Na capital mineira, Mauro trabalhou na Rádio Inconfidência, fazendo três programas, sendo que o que mais o marcou como comediante foi Arte Final. Logo veio o reconhecimento: foi considerado o melhor comediante do rádio de 1960 a 1963. Ainda em Belo Horizonte, fez sua estreia na televisão, na TV Itacolomi, no programa Tribunal de Calouros.
Em 1963, recebeu uma proposta para trabalhar na TV Excelsior do Rio de Janeiro, a convite de Wilton Franco. Apesar da timidez - que inicialmente o impedia de trabalhar na televisão - Mauro estreou em um programa de calouros, onde criou cinco personagens, incluindo o Garçom Moranguinho, fazendo grande sucesso inspirado num garçom da terra natal dele. Mais tarde, foi para a Rede Record, para fazer parte do elenco de A Praça da Alegria e Os Insociáveis Sua participação no programa fez com que Renato Aragão o convidasse para ser efetivado no grupo de "Os Trapalhões". Mauro foi o último a integrar o grupo, do qual já faziam parte Didi, Dedé eMussum, completando assim a formação do quarteto em 1976.
Além do personagem Zacarias, Mauro Gonçalves também era a voz que interagia com o personagem Aparício, interpretado por Renato Aragão, e fez um filme com Roberto Machado, intitulado Deu A Louca Nas Mulheres. Em 1970, foi premiado pela sua interpretação na peça "A Dama do Camarote". Permaneceu no grupo de "Os Trapalhões" até 1990, ano em que faleceu. Seu último filme foi Uma Escola Atrapalhada.
O Trapalhão Zacarias


Zacarias era caracterizado pelo jeito infantil e ligeiramente afetado (embora sem conotação homossexual), pela peruca (Mauro Gonçalves era calvo) e pela risada característica. Mauro dizia que "Zacarias" era o nome de um galo que ele tinha na infância, e desde pequeno o chamavam assim.
Seu personagem foi o mais caricato de todos, marcado por seu dentes saltados e sua risada inconfundível, e pelo constante assédio à sua peruca (sempre alguém ou algo roubava sua peruca, ele desesperadamente se esforçava para recuperá-la em meio a gritos e lamúrias).
Devido a ação judicial movida pela família do humorista relativa a direitos autorais, o personagem criado por Gonçalves teve seu nome alterado para "Zacaria" na série de quadrinhos editada pela Editora Abril.
Após o seu falecimento, em um processo movido em 1998, os familiares do humorista reivindicam uma indenização à Rede Globoreferente ao pagamento dos direitos autorais do artista pelas retransmissões do programa Os Trapalhões, entre 1989 e 1998.
      Morte

Zacarias faleceu em 18 de março de 1990, aos 56 anos. Embora a família do ator tivesse omitido a razão de sua morte, o boletim médico liberado para a imprensa pela Clínica São Vicente, localizada na Gávea, no Rio de Janeiro diz que o ator teve insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar. 
Segundo a família, Zacarias foi internado com problemas respiratórios depois de ter iniciado por conta própria um regime alimentar a base de remédios. Ele começou o regime em dezembro e chegou a perder 20 quilos. A infecção pulmonar teria sido causada pela fraqueza do organismo decorrente do regime.

O comediante estava afastado das gravações do programa “Os Trapalhões”, que afirmava que voltaria  ao ar ainda naquele  ano, e deveria participar como o maitre do Trapa-Hotel. A previsão da emissora era de que o comediante não participaria dos dois primeiros programas. O motivo alegado para sua licença médica era o tratamento de uma anemia. Em entrevistas á imprensa, Zacarias disse que sofria as conseqüências desse regime e negou que estivesse com AIDS.

(Fonte:Wikipédia/ Blog Zacarias)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Bomba: A história mentiu, lampião morreu bem velhinho.




O fotografo, técnico em contabilidade e escritor José Geraldo Aguiar promete revolucionar a história do cangaço brasileiro, no que diz respeito a Lampião, o Rei do Cangaço.Com 50 anos (ele nasceu em 16 de outubro de 1949), José Geraldo Aguiarpassou 17 anos pesquisando a vida de Lampião – que ele diz ter conhecido no interior de Minas Gerais – e publicou Lampião o Invencível – Duas Vidas, Duas Mortes, o outro lado da moeda (Thesarus, 2009).
O objetivo do livro, diz ele, é “provar” que  Virgulino Ferreira da Silva não foi morto pela Polícia na localidade de Angicos, município de Poço Redondo (SE), na madrugada de 28 de julho de 1938, ao lado de 11 companheiros, incluindo a lendária Maria Bonita.
O livro de JGA certamente promoverá uma reviravolta na biografia de Lampião, que nasceu em 7 de julho de 1897, no sítio Ingazeira e foi criado em Vila Bela, atual Serra Talhada (PE), sendo transformado um dos mais conhecidos cangaceiros brasileiros, cantado em prosa e verso, com inúmeras biografias e cinebiografias. 
Veja você que picareta esse camarada. Em toda historia sempre irá existir esses indivíduos tirando proveito da história e de pessoas ávidas por novas revelações. Pois é… Isto faz parte do mito, pois Elvis também não morreu, Michel Jackson, nem padrim  Ciço, nem Conselheiro em Canudos, nem El Rei Dom Sebastião em Alcacer Kibir… A mente desse tal Geraldo é muito fértil e com imaginação poderosa e malandra. Ele diz que conheceu lampião na cidade de São Francisco, Minas Gerais na República Federativa do Brasil  em 15 de fevereiro de 1992.
 Lampião fugiu para minas uai! Lampião era um homem caridoso e que conviveu com o rei do cangaço 5 meses. E que lá viveu e morreu em 3 de agosto de 1993 com 96 anos de idade e Maria Bonita morreu em 3 de agosto (coincidência não?! ) de 1978, mas afirma que conheceu lampião em 93.Contradição não ? E o mais incrível que ele tem em tudo documentado e   prova isso no seu livro. 


Eu irei postar aqui um depoimento de alguém que pesquisa sobre lampião:
"Sou escritor com 08 livros sobre o cangaço, tenho 17 anos de pesquisas sobre o tema e minhas pesquisas e entrevistas com ex-cangaceiros, ex-volantes e coiteirosa confirmam a morte de Lampião na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe. Não podemos mudar o rumo de uma história que tem pessoas sérias envolvidas perseguindo os fatos a mais de 50 anos e ouvir um depoimento isolado e sem fundamentação lógica, dando créditos a um impostor que foi desmascarado em um encontro acontecido no Ceará, durante o Cariri Cangaço, inclusive o dublê de escritor Geraldo esteve com o casal de cangaceiros Moreno e Durvinha e queria que o Moreno dissesse em um depoimento filmado que Lampião não tinha morrido em Angicos e é claro que Moreno o colocou para fora de casa".


Gente, fala sério, vamos começar  observando o detalhe da capa do livro com uma foto que comparando com as fotos antigas do Virgulino sabe-se que ele tinha perdido um olho e na foto a gente vê o velho "com dois olhos perfeitos que a terra haveria de comer"o olho cego de Lampião era o direito e no ancião parece normal ou de vidro…Não acredito na versão do jornalista…Outro detalhe, a vingança de Corisco contra a família Ventura e sua queda dois anos depois na Bahia..Reparem bem Na foto comparativa do lampião novo e o velho,observem no formato da boca do jovem com a do velho,um formato totalmente desigual e ambíguo;e antes que alguém venha a dizer,que é por causa do tempo,João Reis é professor em biologia afirma com exceção das orelhas e do nariz,outras partes do corpo não sofrem alterações de tamanhos, formicas, a não ser por cirurgias plásticas esta iniciadas na década de 1980. Ele não teve tempo de observar esse detalhe, mas tudo bem, a maioria não vai saber desse detalhe. mas eis a verdadeira e breve história do verdadeiro Lampião.

Nascido em 1898, no Sítio Passagem das Pedras, em Serra Talhada, Pernambuco, Virgulino Ferreira da Silva viria a transformar-se no mais lendário fora-da-lei do Brasil. O cangaço nasceu no Nordeste em meados do século 18, através de José Gomes, conhecido como Cabeleira, mas só iria se tornar mais conhecido, como movimento marginal e até dando margem a amplos estudos sociais, após o surgimento, em 1920, do cangaçeiro Lampião, ou seja, o próprio Virgulino Ferreira da Silva. Ele entrou para o cangaço junto com três irmãos, após o assassinato do pai. 
Com 1,79m de altura, cabelos longos, forte e muito inteligente, logo Virgulino começou a sobressair-se no mundo do cangaço, acabou formando seu próprio bando e tornou-se símbolo e lenda das histórias do cangaço. Tem muitas lendas a respeito do apelido Lampião, mas a mais divulgada é que alguns companheiros ao ver o cano do fuzil de Virgulino até vermelho, após tantos tiros trocados com a volante (polícia), disseram que parecia um lampião. E o apelido ficou e o jovem Virgulino transformou-se em Lampião, o Rei do Cangaço. Mas ele gostava mesmo era de ser chamado de Capitão Virgulino. 
  Lampião era praticamente cego do olho direito, que fôra atingido por um espinho, num breve descuido de Lampião, quando andava pelas caatingas, e ele também mancava, segundo um dos seus muitos historiadores, por conta de um tiro que levou no pé direito. Destemido, comandava invasões a sítios, fazendas e até cidades. Dinheiro, prataria, animais, jóias e quaisquer objetos de valor eram levados pelo bando. "Eles ficavam com o suficiente para manter o grupo por alguns dias e dividiam o restante com as famílias pobres do lugar", diz o historiador Anildomá Souza. Essa atitude, no entanto, não era puramente assistencialismo. Dessa forma, Lampião conquistava a simpatia e o apoio das comunidades e ainda conseguia aliados. Os ataques do rei do cangaço às fazendas de cana-de-açúcar levaram produtores e governos estaduais a investir em grupos militares e paramilitares. A situação chegou a tal ponto que, em agosto de 1930, o Governo da Bahia espalhou um cartaz oferecendo uma recompensa de 50 contos de réis para quem entregasse, "de qualquer modo, o famigerado bandido". "Seria algo como 200 mil reais hoje em dia", estima o historiador Frederico Pernambucano de Mello. Foram necessários oito anos de perseguições e confrontos pela caatinga até que Lampião e seu bando fossem mortos. Mas as histórias e curiosidades sobre essa fascinante figura continuam vivas.  

  Uma delas faz referência ao respeito e zelo que Lampião tinha pelos mais velhos e pelos pobres. Conta-se que, certa noite, os cangaceiros nômades pararam para jantar e pernoitar num pequeno sítio - como geralmente faziam. Um dos homens do bando queria comer carne e a dona da casa, uma senhora de mais de 80 anos, tinha preparado um ensopado de galinha. O sujeito saiu e voltou com uma cabra morta nos braços. "Tá aqui. Matei essa cabra. Agora, a senhora pode cozinhar pra mim", disse. A velhinha, chorando, contou que só tinha aquela cabra e que era dela que tirava o leite dos três netos. Sem tirar os olhos do prato, Lampião ordenou ao sujeito: "Pague a cabra da mulher". O outro, contrariado, jogou algumas moedas na mesa: "Isso pra mim é esmola", disse. Ao que Lampião retrucou: "Agora pague a cabra, sujeito". "Mas, Lampião, eu já paguei". "Não. Aquilo, como você disse, era uma esmola. Agora, pague."

 Criado com mais sete irmãos - três mulheres e quatro homens -, Lampião sabia ler e escrever, tocava sanfona, fazia poesias, usava perfume francês, costurava e era habilidoso com o couro. "Era ele quem fazia os próprios chapéus e alpercatas", conta Anildomá Souza. Enfeitar roupas, chapéus e até armas com espelhos, moedas de ouro, estrelas e medalhas foi invenção de Lampião. O uso de anéis, luvas e perneiras também. Armas, cantis e acessórios eram transpassados pelo pescoço. Daí o nome cangaço, que vem de canga, peça de madeira utilizada para prender o boi ao carro. Em 1927, após uma malograda tentativa de invadir a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Lampião e seu bando fugiram para a região que fica entre os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Bahia. O objetivo era usar, a favor do grupo, a legislação da época, que proibia a polícia de um estado de agir além de suas fronteiras. Assim, Lampião circulava pelos quatro estados, de acordo com a aproximação das forças policiais. Numa dessas fugas, foi para o Raso da Catarina, na Bahia, região onde a caatinga é uma das mais secas e inóspitas do Brasil. Em suas andanças, chegou ao povoado de Santa Brígida, onde vivia Maria Bonita, a primeira mulher a fazer parte de um grupo de cangaceiros. A novidade abriu espaço para que outras mulheres fossem aceitas no bando e outros casais surgiram, como Corisco e Dadá e Zé Sereno e Sila. Mas nenhum tornou-se tão célebre quanto Lampião e Maria Bonita, que em algumas narrativas é chamada de Rainha do Sertão.  

Da união dos dois, nasceu Expedita Ferreira, filha única do lendário casal. Logo que nasceu, foi entregue pelo pai a um casal que já tinha onze filhos. Durante os cinco anos e nove meses que viveu até a morte dos pais, só foi visitada por Lampião e Maria Bonita três vezes. "Eu tinha muito medo das roupas e das armas", conta. "Mas meu pai era carinhoso e sempre me colocava sentada no colo pra conversar comigo", lembra dona Expedita, hoje com 75 anos e vivendo em Aracaju, capital de Sergipe, Estado onde seus pais foram mortos.
 Na madrugada de 28 de julho de 1938, o sol ainda não tinha nascido quando os estampidos ecoaram na Grota do Angico, na margem sergipana do Rio São Francisco. Depois de uma longa noite de tocaia, 48 soldados da polícia de Alagoas avançaram contra um bando de 35 cangaceiros. Apanhados de surpresa - muitos ainda dormiam -, os bandidos não tiveram chance. Combateram por apenas 15 minutos. Entre os onze mortos, o mais temido personagem que já cruzou os sertões do Nordeste: Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião. ( Fontes: Nós fora dos eixos/ Gente da Nossa Terra).